Se todas as noites em que eu for me deitar,
a cabeça marcará o travesseiro
e os olhos fechados não esquecerão
os conflitos diários de nossas manhãs.
O entrave nulo.
O sozinho.
Paralítico romance,
imundo.
O que era calorido,
o que foi acizentando,
se tornando preto e branco.
Na metáfora da vida,
lábios e garganta contraída
não suportarão mais,
o atraso que me faz
permanecer assim.
Nessa
e com essa aparência.
O que já não significa,
muito mais.