sexta-feira, 27 de abril de 2012

domingo, 22 de abril de 2012

Do que vai adiantar?

Se todas as noites em que eu for me deitar,
a cabeça marcará o travesseiro
e os olhos fechados não esquecerão
os conflitos diários de nossas manhãs.

O entrave nulo.
O sozinho.
Paralítico romance,
imundo.

O que era calorido,
o que foi acizentando,
se tornando preto e branco.

Na metáfora da vida,
lábios e garganta contraída
não suportarão mais,
o atraso que me faz
permanecer assim.
Nessa
e com essa aparência.

O que já não significa,
muito mais.