O que é preciso?
Eu só preciso de um cigarro
Ele atinge o alvo
De que é preciso um carro
Pra andar
Infalível
Você mesmo já pensa
Mas então
O que é preciso
Se eu já penso
Sinto
Explodo
Mas não ando
Fico no lodo
Ciscando
Sujando meus pés de beleza
Mas ainda não me sinto belo
Por inteiro
Não alcanço
Nem o primeiro tom
Canso
Uma parte de mim pensa
Que assim está bom
Fez-se um elo
Entre a combustão
E a escala de tons menores
Mas que crença!
Danço
Sapateio
Sorridente
São os meus próprios pensamentos
Que irão quebrar essa corrente
Mas que doença!
Essa história de tudo
Problema
Solução
O fim e o meio
Serem meus próprios sentimentos
Caio Vargas
quinta-feira, 27 de junho de 2013
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Senhor do Mato
Ei senhor do mato
Venha pra cá para a cidade
Ei senhor do mato
Me deixa aí no seu lugar
Já vi tanta tristeza
Tanta conformação
Angústia fabricada
Eu quero o natural
Ei senhor do mato
Que feras há no matagal?
Ei senhor do mato
Se são como as da capital
São feras invisíveis
Consequentes da ganância
Será que estamos livres?
Somente o marginal
Ei senhor, tu me responde
Onde eu posso ver meus inimigos
Se os daqui ainda se escondem
Atrás de notas de papel
Tirando aquilo que é dos outros
Aquilo tudo que toda essa gente pensa
Roubando-lhes seus universos
E os jogando ao normal
Caio Vargas
Venha pra cá para a cidade
Ei senhor do mato
Me deixa aí no seu lugar
Já vi tanta tristeza
Tanta conformação
Angústia fabricada
Eu quero o natural
Ei senhor do mato
Que feras há no matagal?
Ei senhor do mato
Se são como as da capital
São feras invisíveis
Consequentes da ganância
Será que estamos livres?
Somente o marginal
Ei senhor, tu me responde
Onde eu posso ver meus inimigos
Se os daqui ainda se escondem
Atrás de notas de papel
Tirando aquilo que é dos outros
Aquilo tudo que toda essa gente pensa
Roubando-lhes seus universos
E os jogando ao normal
Caio Vargas
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