quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O motivo

O desumano

O úmido

O abandono do estômago

O mago imaginário cômico

O topo altaneiro cônico

O jônico

O sônico, o profundo sono

O completamente nulo

O chulo cósmico

O chulé módico

A ralé tântrica

O ruir sânscrito

O linguajar de guache

A tinta, a mancha

Tentar, sempre tentar

O tento, o teto, o “tutti”.


A língua é soberana

Lambe o selo

Trança as almas

Água a boca

E baba a cama.


Parindo o pensamento

Envolto em sua placenta de signos e sentidos.

Desconexo do umbigo

Léxico perigo.


A língua é soberana

E a linguagem é o motivo.



André Vargas

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