Sinto
Ou penso que sinto
O tropeço é começar a sentir
Ou afirmar que se pensa?
Começo a duvidar de mim
Sou ausência
Começo a não saber se penso demais
Nos sentidos
(E se faz diferença)
(E se faz diferença)
Se penso não sinto o que penso
Ou sinto o mesmo que penso,
Tanto faz...
Começo a temer a demência
E a tremida eloquência que traz
"E o que é isso agora?" - digo de mim para comigo
Ora se não sou eu (tantas vezes) outro
Influenciável, roedor de ossos roídos
Querendo saber e descobrindo que é poço - e não "posso"!
Alguns - belos novos francos velhos feios - livros
E me deixo ser um simplório dicotômico
Sentir e pensar seus/meus duelos vivos
Tão vivos, tão fracos, tão frios
Que permaneço
Cômico.
André Vargas
Que permaneço
Cômico.
André Vargas
Este diálogo é uma auto análise constante.
ResponderExcluirE sem respostas que deem conta plenamente!
Excluirengraçado isso... que ontem mesmo tava lendo uma pesquisa que investiga o trauma/choque (e/os tropeços) como oportunidade de criação. 'se o trauma muitas vezes aniquila, tb é capaz de provocar nossa capacidade inventiva'
ResponderExcluirNossa André, descreveu o que eu sinto ou acho que sinto que sou constantemente. (Inspirador)
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