quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

poema amarelado

não deixemos o amor em meio a solidão das coisas

o meu amor

defendo com um xaxado

não o quero tatuagem deste mundo

desejo antes

o amor-filhote

para cima, para baixo

carregado

bilingue a dois, nós

saber suas peças

catar o que lhe escapa

enterrar as promessas

para o sim, para o não

recarregado

um amor criado

à prova de m'água

que more na selva

sem nome sem contato

querendo seu namorado



N.N.


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