Desculpe-me, poesia
Não sei lhe emprestar rima
Nem domar-te nas normas previstas,
Muito menos lhe dividir em quartetos.
O que ofereço é minha alma
Meus sentimentos singelos e ingênuos,
Dos quais - ó, que pecado! - não extraio tantas emoções
Nem vivências, nem molejo.
São as mesmices de sempre
Que vivemos sem precisão.
Desculpe-me se te ofendo
Se te mal interpreto ou mal expresso.
São só palavras, afinal.
Espero, um dia, que as receba como suas
Assumindo-as como suas
Sem opor-lhes nem o ponto final.
Não sei lhe emprestar rima
Nem domar-te nas normas previstas,
Muito menos lhe dividir em quartetos.
O que ofereço é minha alma
Meus sentimentos singelos e ingênuos,
Dos quais - ó, que pecado! - não extraio tantas emoções
Nem vivências, nem molejo.
São as mesmices de sempre
Que vivemos sem precisão.
Desculpe-me se te ofendo
Se te mal interpreto ou mal expresso.
São só palavras, afinal.
Espero, um dia, que as receba como suas
Assumindo-as como suas
Sem opor-lhes nem o ponto final.
Com rima final, quartetos e tudo o que a poesia abraça!
ResponderExcluirO eterno "semjeitismo" do poeta. Como que singelamente puxando a poesia para dançar mas sendo levado por ela, rodopiando pelo salão.
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