O Campo de Santana. Nasce jaca, gato e até pato. Tanta gente que anda por entre tanta planta. Andam até os moleques que não têm hora de ir para cama. E as cutias saltitantes e serelepes que mais parecem crianças em busca de doce. As árvores são tamanhas, com jacas a sair pelo ladrão. Éden perdido no meio da multidão. Fuga de quem trabalha do outro lado do portão.
A Central do Brasil está bem em frente. Seu relógio a ditar nossas vidas, a apressar a vida do trabalhador, a retardar o retorno para casa. O Tic-Tac da Central badala a correria diária. Ambulantes, pedintes, andarilhos, infratores, e os que trabalham desde as cinco da matina. Chega o trem, vai o trem. É a vida toda assim. Nunca muda, é estática a realidade. A Central não dorme, o relógio como todo trabalhador não vê a hora de poder ter um descanso.
Nathália Godoy
acho bacana q vc faz muito cinema nos posts, crio mil curtas mentais; ótimos roteiros, nata
ResponderExcluirConcordo com o Neves!
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