terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ruído

Menelau
Na altura da dor e do latido
Escondia sua pele
E era nutrido
Por serpentes
Carentes de ouvir.

E do porvir
Provinham suas mais duras risadas
Menelau
Guardava no que viria
A caminhada
E vivia no escondido
Do sumir.



André Vargas

3 comentários:

  1. Gostei desse poema. Simples, pequeno e bastante claro. Você soube passar em poucas palavras a solidão da personagem.

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  2. a lívia comentando ela é muito engraçada.. parece uma jurada fofa. mas outro dia me fez rir muito me perguntando "o que quer dizer aquilo? quer dizer ALGO?" hahahaha
    menelau, tive que pesquisar qm é...

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