Ela e o vento eram inseparáveis
Conversando sem trocar palavras
Se tocando de uma maneira divina
Na qual perdia-se as travas
Até que a calmaria cruzou a esquina
E acabou com o assunto
Na solidão a menina
Na saudade do conjunto
Saudade das coisas que o vento dizia nos cachos dela
Como a força do ar dizia tudo sem fala
E o choro que não dava trela
Incrível como a tarde cala
Até que alguém apaga a vela
E um tufão tagarela
Chega pra lhe encher de vida
E bagunçar sua sala.
Caio Vargas
caramba!
ResponderExcluiragora sou mais fã ainda!
verdade, o poema contém uma sensibilidade ímpar! parabéns caio!
ResponderExcluir